Relatório de química sobre drogas e medicamentos
Colégio Estadual
Professor Edilson Souto Freire
Drogas e Medicamentos
Daylane Silva, Arielle
Lopes e Maria Cecília
Resumo:
As drogas são uma substancia que
ao serem ingeridas, modificam os processos bioquímicos, que resulta em mudanças
físicas ou psicológicas.
Podem ser utilizadas com fins terapêuticos,
buscando ações que beneficiam ao organismo. Alem disso existem as drogas licitas,
como bebidas alcoólicas e o cigarro, e existem as drogas ilícitas, como maconha,
cocaína e etc.
Palavras chaves: drogas, medicamentos,
abstinência e tolerância
Droga é um nome genérico dado a todo o tipo de
substância natural ou não, que ao ser introduzido no organismo provoca mudanças
físicas ou psíquicas.
Nas áreas de Medicina e farmacologia, drogas
são qualquer substância que previne ou cura doenças ao causar alterações
fisiológicas nos organismos.
No sentindo corrente, o termo ”droga”
refere-se em geral as substâncias ilícitas que provocam dependência, afetam o
sistema nervoso central e modificam as sensações e o comportamento do individuo.
O termo também pode se referir as substancia licitas, aquelas permitidas por
lei, como o álcool, o tabaco e os medicamentos que possuem tarja preta na sua
embalagem.
Exemplos de drogas
Drogas naturais: Produzidas a
partir de plantas, exemplos: Cannabis sativa (onde se extrai a maconha), flor
da papoula (onde se obtém o ópio) e etc.
Drogas semi-sintáticas:
Produzidas a partir de drogas naturais, porem passam por processos químicos em
laboratórios, exemplos: crack, cocaína, heroína e etc.
Drogas sintéticas: São totalmente
produzidas em laboratório seguindo técnicas especificas. Exemplo: êxtase, LSD,
anfetamina e etc.
Definição e exemplos
de medicamentos
Uma definição clara é dada pela legislação
portuguesa, que define medicamento como “todas as substancias ou associação de
substancias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de
doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou
administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnostico medico ou,
exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar,
corrigir ou modificar funções imunológicas”
Já farmacopéia brasileira da a seguinte
definição: “produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnostico. É uma
forma farmacêutica terminada que contem o fármaco, geralmente em associação com
adjuvantes farmacotécnicos”.
Exemplos de medicamentos
Medicamentos fisioterápicos:
Feito exclusivamente à base de plantas. Exemplos: Gymnema Silvetre, Ginkgo biloba, Hamamélis e etc.
Medicamento alopático: Feito de
substancias processados, ou seja, que já passaram por um processo de extração,
purificação e síntese. Exemplos: a maioria dos medicamentos que estão à venda
na farmácia no formato de cápsulas, comprimidos e suspensão.
Medicamento similar: apresenta a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, preventiva ou diagnostica, em comparação ao medicamento
de referencia; podendo dizer somente em características relativas aos tamanhos
e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, recipientes e
veículos.
Definição e exemplos
de drogas psicotrópicas
Uma substância psicotrópica, droga
psicotrópica, ou simplesmente psicotrópico é uma substância química que age
principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função central e
temporariamente muda a percepção, o humos, o comportamento e a consciência.
Essa alteração pode ser proporcionada para fins recreacionais (alteração
proposital da consciência); religiosos (uso de enteógenos); científicos
(visando a compreensão do funcionamento da mente); ou médicoformacologicos (como
medicação).
Exemplos de drogas psicotrópicas
Drogas estimulantes: Aceleram o
funcionamento do cérebro. Exemplo: cocaína, anfetamina e cafeína.
Drogas depressoras: Diminuem a
velocidade de funcionamento do cérebro. Exemplo: álcool, antidepressivos,
solventes.
Drogas perturbadoras: Alteram o
funcionamento do cérebro. Exemplos: alucinógenos primários, sintéticos (LSD-25,
Êxtase), naturais (derivados indolicos, da maconha, do perote)
Diferença das
atividades das drogas no sistema nervoso central
Drogas estimulantes do SNC: Estas
substancias aumentam a atividade cerebral, uma vez que imitam ou cooperam como
os neurotransmissores estimulantes do organismo do individuo, como o epinefrio
e dopamina. Assim dão sensação de alerta, disposição e resistência, mas que, ao
fim de seus efeitos, conferem cansaço, indisposição e depressão, devido à
sobrecarga que organismo se expor. Exemplo: Nicotina, merla, cafeína
Drogas depressoras do SNC: Tais
drogas apresentam uma diminuição das atividades cerebrais, de seu usuário,
diferentemente das drogas estimulantes do SNC. As mesmas deixam o individuo
mais devagar, desligado e alheio; menos sensível aos estímulos externos.
Exemplos: Soníferos, ansiolíticos, morfina.
Drogas perturbadoras de SNC:
Diferente das drogas citadas acima, os efeitos das drogas perturbadoras das SNC
são relativos à distorção das atividades cerebrais, podendo causar perturbações
quanto ao espaço e tempo; distorções nos cinco sentidos e ate mesmo
alucinações. Grande parte dessas substancia são provenientes de plantas, cujos
efeitos foram descobertos por culturas primitivas, associando as experiências
vivenciadas a um contato com o divino. Exemplo: Haxixe, cogumelo, medicamentos,
anticolinérgicos.
Tolerância e síndrome
de abstinência
A tolerância ocorre quando uma
pessoa usa uma droga em uma base continua e seu corpo se acostuma com isso.
Como resultado desenvolve-se um processo psicológico e físico que torna
necessário aumentar a dose progressivamente para alcançar os mesmo resultados
ou efeitos. Também falamos de tolerância como a qualidade de uma substancia
que, com uso continuo e com a mesma dose, produz um efeito decrescente.
São dois subtipos: a cruz tolerância,
o que significa que, quando uma pessoa tem desenvolvido uma tolerância a uma
droga, estende-se também a todos as formações do mesmo grupo farmacológico ou o
semelhante, e tolerância reversa, que ocorre quando uma dose menor tem o mesmo
ou maior efeito.
Já a síndrome de abstinência é o conjunto de
sinais de desconforto físico e mental que aparecem quando a administração da
droga ou substancia em que a pessoa desenvolveu uma dependência é interrompida
ou significativamente reduzida. O inicio, a duração e a intensidade da tabela
dependerão da substancia administrada, das doses consumidas e do tempo
decorrido desde a ultima dose.
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