A realidade de um sonho 

Carolina Teles
Graziela Nascimento
Raiane Aparecida

 3 ano CV


Em um lugar florido e encantado, havia uma garota chamada Catarina que se encaminhava para seus 14 anos. Morava em uma casa acolhedora e grande, junto com sua madrasta Eremita e seu pai Paulo.
Catarina se sentia muito triste e sozinha com a perda de sua mãe que tinha sido vítima de um câncer maligno, seu pai como sempre não tinha tempo para a família, sempre ocupado com o seu trabalho, Catarina não se sentia à-vontade de contar seus sentimentos para Eremita, que até então era uma boa pessoa, mas ninguém esperava que esse cenário mudasse.
Em um dia chuvoso, Catarina pegou o seu guarda chuva e decidiu ir até um lago que era próximo a sua casa, lá ela se sentia confortável por ter ótimas lembranças da sua mãe, conversava sozinha com o vento apenas para passar o tempo. Voltando para casa após aquela pequena tempestade ela fecha seu guarda chuva e caminha sobre aquelas poças de água e deixava marcas de suas pegadas que com o tempo eram cobertas por novos pingos.
Ao chegar a casa, a garota se depara com um senhor conversando com sua madrasta , estavam em uma conversa intima falando bem baixinho, Catarina se esconde para tentar descobrir o que estava acontecendo, mesmo sem saber ela achava que poderia ser uma suposta traição por parte de sua madrasta, sem saber oque fazer, ficou receosa de ir contar ao seu pai , porém saberia que seu pai iria se magoar e não acreditaria pois ela não tinha provas. Foi para seu quarto pensando que no dia seguinte ela poderia se esconder novamente para tentar descobrir, mas lembrou de que suas férias estavam quase acabando e tudo ficaria mas difícil.
No dia seguinte, se arrumou para escola, e recebeu um chamado de seu pai para tomar o seu café da manhã, mas ela ficou desconfortável com a situação da noite anterior e negou, agradeceu e foi para escola, chegando lá conheceu todos da sua turma, e ao entrar um professor na sala, ela reconheceu que era o mesmo senhor que estava de conversa com sua madrasta, ficou assustada ao saber que ele seria seu professor de historia e que se chamava Rivaldo, ao final da aula Catarina seguiu para casa com mas sede de descobrir o que se passava entre sua madrasta e aquele senhor, ao chegar foi ao escritório aonde Paulo e Eremita se encontravam, ela contou como foi seu dia, e de um jeito sutil falou sobre o seu professor de historia, no mesmo instante Eremita se espantou , disfarçou e se retirou do local, Catarina não suportava mas aquela situação e decidiu contar para seu pai oque viu, ele abaixou a cabeça e sem dizer nada foi para seu quarto, ela percebeu que seu pai tinha se magoado com o acontecimento e foi pedir desculpa, mas ao chegar ao quarto ela o encontra caído ao chão desacordado, ela pega o celular e liga para a emergência, mas a ambulância só iria chegar com 45 minutos de atraso devido a ser uma casa distante de tudo, ao tempo de espera ela segura a mão de seu pai bem firme com medo do que podia acontecer, a ambulância chega e o leva, ao chegar ao hospital ela liga para sua madrasta que vem correndo ao encontro deles, quando ela chega vão ao quarto vê-lo, seu pai segura sua mão e a pede desculpas, e sem entender ela pergunta:
- Não entendo, porque me pedes desculpas?
Novamente ele pede desculpas, e decide contar:
- Filha, te peço desculpas por nunca ter te contado a verdade, a sua mãe não morreu de câncer, ela me traiu com o mesmo desgraçado que Eremita está se relacionando, e eu a matei!
De reação imediata, Catarina larga a mão de seu pai, e se afasta, ele estava muito fraco e entendeu que o motivo dele está ali foi por sentimento de culpa, e entendeu que sempre é melhor dizer a verdade, e sentia que Eremita poderia fazer a mesma coisa. A sua madrasta ao escutar aquilo falou:
- Você não tem esse direito Paulo, ela era sua esposa, mãe de sua filha, tenho medo que você possa fazer isso comigo.
Saiu esvoaçada do quarto em direção a saída decidida a não voltar atrás, seu pai ao ver que tinha perdido Eremita e o amor de sua filha, ele acaba tendo uma parada cardíaca e vem ao óbito, Catarina sem saber oque fazer corre atrás de sua madrasta e a viu conversando com Rivaldo , ela se aproxima de ambos, e sua madrasta direciona seu dedo indicador a boca fazendo um pedido de silencio, o senhor se retira e Catarina pergunta qual seria a relação dos dois, Eremita rindo responde:
-Ele é apenas um amigo da família.
Catarina diz:
-O meu pai confessou que foi por causa deste homem que ele matou a minha mãe.
Eremita achando engraçada aquela situação, segura a ombro de Catarina e logo em seguida olha para frente e se assusta ao ver Paulo chamando elas, de repente ela desperta daquele sono profundo e percebeu que era o mesmo chamado de seu pai para tomar café, ela sentiu aliviada por ser apenas um sonho, pois sabia que seu pai não seria capaz de fazer aquilo.
Catarina desce e vai de encontro a sua madrasta, a abraça e Eremita sem entender retribui, ela fala para Catarina:
-Não posso ser sua mãe ou ser como ela, mas você é muito importante para mim, e farei o possível para ser boa para você. Paulo se junta e Catarina percebe que em meio a toda desconfiança poderiam ser felizes.

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